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Combinação de serra/armazém

Serragem interna autónoma

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21.11.2022   |   Ruprechtshofen   |   Áustria

  • A gama de serviços oferecidos pela carpintaria Alfred Baumgartner vai desde o planeamento e construção à produção e configuração, quer se trate de um bar ou de um quarto para crianças
  • Um outro pedido especial foi a criação de um transportador de rolos que introduz as placas directamente na SAWTEQ.
  • Os principais componentes da SAWTEQ B-300 flexTec para o corte autónomo de lotes de tamanho 1 com uma vasta gama de opções de processamento são o robô de manuseamento e o conceito de desempilhamento inteligente.
  • A carpintaria Alfred Baumgartner efectua o desempilhamento com três mesas de elevação articulada, uma das quais foi adaptada de acordo com as necessidades especiais experienciadas em Ruprechtshofen.
  • Dominik Baumgartner: "A SAWTEQ garante a qualidade e flexibilidade da produção autónoma de que necessitamos para cumprir os nossos prazos."

A carpintaria Alfred Baumgartner, em Ruprechtshofen, Baixa Áustria, é uma empresa regional perfeita: possui 13 colaboradores e fornece serviços universais, frequentemente na produção de peças individuais de qualidade superior. O facto de a carpintaria ser capaz de combinar estas características com um excelente cumprimento de prazos deve-se sobretudo à "SAWTEQ B-300 flexTec" da HOMAG.

A pressão do cumprimento de prazos no sector do artesanato é elevada. E a tendência é que continue a aumentar. Ao mesmo tempo, as exigências dos clientes estão a aumentar: muitas vezes, é necessário implementar um pedido adicional rapidamente e o carpinteiro da região geralmente não tem alternativa senão produzir uma peça individual. Tendo em consideração os requisitos de alta qualidade, os clientes não ficam satisfeitos com a oferta de produtos prontos a utilizar. No entanto, as suas ideias também podem tornar-se um desafio em termos de custos e qualidade de aconselhamento. As novas tendências em materiais e superfícies têm também de ser implementadas cada vez mais rapidamente pelo sector artesanal. A situação é agravada pelo facto de tudo isto estar a ocorrer num contexto de crescente escassez de colaboradores qualificados.

Os bravos treze

A fim de enfrentar estes desafios, o sector artesanal deve pensar em novas estratégias de produção. A carpintaria Alfred Baumgartner colocou este pensamento em prática e aplicou uma maior eficiência, flexibilidade e qualidade logo no início da sua produção. O factor desencadeante foi, em particular, a pressão relativa ao tempo à qual o sector está cada vez mais exposto. "Aqui entra igualmente a questão de a preparação do trabalho ser muito mais demorada agora do que anteriormente. Esse tempo é retirado da fase de produção. Somos apenas 13 colaboradores. Não conseguimos fazer tudo. Mesmo quando surgem grandes projectos", salienta Dominik Baumgartner. Em 2012, assumiu o negócio do seu pai e, desde então, tem gerido a quarta geração da carpintaria, fundada em 1925. Ambas as irmãs também trabalham na empresa familiar: uma é responsável pela contabilidade e a outra pelo planeamento. "Quando um construtor de casas solicita os nossos serviços, podemos planear os interiores de A a Z mediante pedido", afirma o jovem empresário. Consequentemente, o âmbito dos serviços estende-se à configuração. "Alguns clientes querem que tudo seja feito a partir de uma única fonte, e nós satisfazemos este desejo na medida do possível". Por outra palavras, o planeamento, a construção, a produção e a configuração. "Naturalmente que também implementamos formas especiais no design de interiores". Isto significa que se trata quase sempre de uma produção individual. Muitas destas peças são produzidas para clientes particulares. "O nosso trabalho também abrange a indústria hoteleira, as pousadas e os bares: cerca de 70% das nossas encomendas são referentes a áreas de recepção, balcões, armários, mobiliário de quarto, revestimentos de parede ou tectos." Um outro segmento é composto pela construção de objectos, na qual o foco principal é a produção de paredes de separação para escritórios. Por último, mas não menos importante, é sempre necessário substituir os colegas que não conseguem gerir uma tarefa num determinado momento. O que, mais uma vez, ilustra a escassez de pessoal... Também existe uma necessidade de flexibilidade – desde a estrutura e organização aos colaboradores e às máquinas.

A generalidade aplica-se à particularidade

Isto ocorre sobretudo devido à grande variedade de materiais que são processados. Referimo-nos, naturalmente, a placas de aglomerado de madeira e painéis de fibras de média densidade, mas também a placas Multiplex ou Purenit. "Além disso, a indústria da restauração exige frequentemente a utilização de material resistente à água. Este é complementado por placas de uma ou várias camadas e materiais com revestimento, especialmente HPL." Esta variedade é ampliada pelos vários tamanhos de peça existentes e pela exigência de processamento de superfícies sensíveis com um elevado nível de qualidade. Aquilo que se aplica em Ruprechtshofen de forma geral – elevada flexibilidade e qualidade e excelente cumprimento de prazos no processamento de encomendas – também se aplica em particular no corte. A fim de satisfazer estas exigências, a empresa está agora a separar-se de uma combinação de serra/armazém da HOMAG que tinha sido instalada há um ano. Desde então, a serra robótica SAWTEQ B-300 flexTec e a plataforma de armazenamento "TLF 211" (STORETEQ S-200) encontram-se em funcionamento numa oficina em separado, que até então tinha sido utilizada como armazém de encomendas. O facto de ter sido tomada uma decisão estratégica no momento certo é demonstrado pelo volume de investimento – que, incluindo o edifício, foi de cerca de um milhão de euros. Actualmente, as placas são pré-ordenadas na oficina após a entrega, para que possam ser divididas no dia seguinte. Os componentes são então colocados na respectiva máquina de processamento com um empilhador, e aqui a carpintaria implementou um fluxo clássico de máquina de colagem de orlas, BAZ, pintura, lixamento e montagem. Por último, o produto finalizado é entregue e montado nas instalações do cliente.

Funcionalidades especiais incorporadas no equipamento padrão

"Se um colaborador tivesse de alternar constantemente entre o corte e a aplicação de orlas em grandes projectos, isso seria um problema", afirma Baumgartner para explicar o motivo do investimento. Ainda mais tentadora foi a perspectiva de poder libertar os seus colaboradores do trabalho de corte e de lhes atribuir outras tarefas com o novo conceito de serra. Todo este processo foi previsível desde o início, pois Baumgartner já estava familiarizado com o conceito pretendido. "A ideia de produzir de forma autónoma foi o ponto de partida", afirma o proprietário. "Para que isso fosse possível, restava apenas a opção do conceito de robô. Foi por esse motivo que procurámos a HOMAG com ideias precisas." Tal como acontece frequentemente, as ideias personalizadas foram então associadas à limitada área de produção. "Existia espaço suficiente na oficina para instalar a serra, mas teríamos perdido muito espaço de armazenamento", explica o empenhado mestre carpinteiro. "Assim, pretendíamos efectuar a alimentação através de um transportador de rolos, algo que a HOMAG nunca tinha realizado até agora." Actualmente, as placas são introduzidas directamente na máquina pelo transportador de rolos pretendido, que é alimentado através de uma travessa a partir da TLF 211. Desta forma, a HOMAG implementou não só este pedido especial, como um outro para os locais de desempilhamento. "Um dos nossos três locais foi adequadamente personalizado. Em vez de 1,2 m, podemos agora desempilhar em até 1,35 m de largura." Tal aplica-se em particular às placas que são utilizadas como paredes de separação. Neste caso, o robô desempilha os outros cortes nas mesas de elevação articulada de uma forma específica para o processamento. A partir daqui, estes dirigem-se para o CNC ou para a orla; caso não seja necessário efectuar qualquer outro processamento, tal também é tido em consideração durante o desempilhamento. "Tal permite-nos poupar muito tempo no processo de desempilhamento", afirma o inovador proprietário da empresa, indicando um dos primeiros resultados.

O clássico une-se ao moderno

Tal como a plataforma de armazenamento, a própria SAWTEQ B-300 flexTec é fundamentalmente um equipamento padrão. A chave para a produção eficaz de lotes de tamanho 1 é o robô: em combinação com uma serra seccionadora, que corresponde essencialmente a uma SAWTEQ B-300 clássica em termos de construção e equipamento, este permite obter uma vasta gama de opções de processamento. Esta variedade é ainda reforçada pelo facto de também ser possível operar a SAWTEQ manualmente, por exemplo, durante o corte de conjuntos. "A máquina abrange uma superfície de até 6 cm", relata Baumgartner. "Cortamos até 5 cm e utilizamos o corte de conjuntos repetidamente." O segundo componente principal da SAWTEQ, desta vez para a produção autónoma, é o conceito de desempilhamento inteligente nas mesas de elevação. O software em questão utiliza algoritmos sofisticados para garantir que as pilhas adequadas são formadas para o respectivo processamento. A SAWTEQ está equipada com um leitor a laser que mede a altura da pilha em tempo real e garante um posicionamento preciso da altura das mesas de elevação. A detecção das peças nas pilhas é efectuada através da etiquetagem de cada peça aquando do respectivo corte. Além do software de comando "CADmatic 5" e do software de desempilhamento, a carpintaria orientada para o futuro também trabalha com a ferramenta de optimização "Cut Rite", que já tinha sido introduzida internamente em conjunto com a serra anterior. Como tal, apenas foi necessário actualizar a SAWTEQ para a variante "Profissional". "Uma vez que a interface para o software CAD de RSO já se encontrava estabelecida, conseguimos transferir imediatamente todos os dados de construção para a serra."

Instalação sem supervisão

Após um ano de trabalho com a serra robótica, o jovem empresário está "totalmente satisfeito. Voltaria a adquiri-la imediatamente." No início, mostrava-se ainda um pouco céptico relativamente à produção autónoma. "Verificávamos constantemente se a máquina estava a fazer o seu trabalho", diz sorrindo. "Actualmente, a SAWTEQ funciona durante quatro ou cinco horas sem que ninguém esteja presente. Apenas recolhemos as pilhas prontas e verificamos de forma breve se tudo está a funcionar correctamente. Apenas isso." Caso haja muitas encomendas, estas são divididas durante o fim-de-semana. Este processo não é efectuado pelo colaborador que se encontrava anteriormente na serra. Este trabalha actualmente noutras áreas. O proprietário aprecia o facto de que "faz uma diferença enorme ser um robô ou uma pessoa a realizar a serragem, uma vez que esta pode sempre cometer erros. Mesmo que seja apenas devido à nossa vasta gama de materiais. Agora produzimos menos peças rejeitadas e a qualidade é sempre adequada." De facto, a serra verifica todas as placas quanto ao respectivo ângulo correcto. Caso a superfície esteja danificada, tal é também medido e a instalação interrompe o funcionamento. Baumgartner está, portanto, convencido: "A SAWTEQ garante a qualidade e flexibilidade da produção autónoma de que necessitamos para cumprir os nossos prazos."

«Actualmente, a SAWTEQ funciona durante quatro ou cinco horas sem que ninguém esteja presente. Apenas recolhemos as pilhas prontas e verificamos de forma breve se tudo está a funcionar correctamente. Apenas isso.»

Dominik Baumgartner, Administração da empresa

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