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16.01.2023   |   Riegersburg   |   Áustria

  • No modo independente, a PAQTEQ C-250 da Radaschitz produz embalagens personalizadas de forma precisa que podem ser totalmente recicladas.
  • A carpintaria Radaschitz é um fornecedor completo para zonas de estar que trabalha sempre com elevada qualidade e de forma complexa e individual – até ao mais ínfimo detalhe.
  • Equipada com um máximo de oito ferramentas longitudinais, a versão em Riegersburg proporciona o nível mais elevado de flexibilidade para cortar, canelar e perfurar.
  • A alimentação contínua é efectuada através de um sistema de substituição de 1 compartimento.
  • Actualmente, encontram-se disponíveis larguras de 0,9, 1,40 e 1,50 m. No futuro, deverá ser utilizada uma largura de preferência.
  • Hannes Radaschitz: "Nos dias de hoje, trabalhamos com embalagens totalmente recicláveis e sustentáveis. Os produtos são protegidos de forma fiável. Quando chegam ao local de instalação, ainda apresentam um óptimo aspecto."

Um fato feito em Londres

 

As cidades de Londres, Nova Iorque e Viena são os endereços predilectos. Para garantir que o mobiliário de luxo chega ao seu destino em segurança, este é meticulosamente embalado. Este processo é efectuado com uma máquina de cortar caixas de cartão da HOMAG, que também leva em consideração a respectiva pegada como um fato feito à medida.
Londres, Nova Iorque e Viena são cidades cosmopolitas, cada uma com o seu próprio estilo. Bernd e Hannes Radaschitz estão bastante familiarizados com as três localizações. Viena, por serem austríacos – mas também Londres, onde Hannes Radaschitz viveu e trabalhou durante dois anos, e Nova Iorque, onde o seu irmão supervisiona projectos de forma regular. O que chamou a atenção de Hannes Radaschitz como carpinteiro ambicioso na capital inglesa e na Big Apple foi o facto de que "quase não existe bom artesanato, e há ainda menos carpinteiros especializados". No entanto, são bastante procurados. Pois "os proprietários imobiliários nos EUA ou no Reino Unido pensam de forma diferente dos proprietários na Alemanha ou na Áustria: estes querem investir, sobretudo se forem economicamente favorecidos. Não pretendem fazê-lo apenas para si mesmos – investem igualmente na sua propriedade para a valorizar". À luz desta experiência, ele e o seu irmão, que ainda trabalha em Londres, pretendiam criar algo nestas áreas. "Especialmente porque se trata de um mercado grande e interessante que está mesmo à nossa porta". A cidade de Nova Iorque foi adicionada posteriormente, onde, mantendo a sua posição inicial, continuam a assumir projectos num mercado de forte procura.

Quanto mais complicado, melhor

O mobiliário de elevada qualidade fabricado em Riegersburg é, como tal, largamente exportado. Por conseguinte, a carpintaria também criou o seu próprio departamento de vendas. A empresa foi fundada em 1923 e, nos anos 80, especializou-se exclusivamente na produção de mobiliário, que constitui nos dias de hoje toda a gama de produtos fabricada. A filial de Londres já existe desde 2009, sendo que a filial de Nova Iorque foi estabelecida em Setembro do ano passado. "Para ambas as metrópoles, podemos fabricar produtos especiais que não são de outra forma procurados no mercado", diz Radaschitz que, juntamente com o seu irmão, constitui a quarta geração da empresa, que em breve atingirá o seu centenário. "Neste sector privado e exclusivo, fabricamos de tudo – desde artigos para cozinha, sala de estar e casa de banho até artigos para escritório e biblioteca. Somos um fornecedor completo, que trabalha sempre com elevada qualidade e de forma complexa e individual."

Particularidades especiais

Para o proprietário, complexidade significa, acima de tudo, que é necessário dominar uma grande mistura de materiais, como madeira, metal e vidro, mas também tecido e couro. Entre outras coisas, a empresa gere a sua própria serralharia de latão. "Possuímos a experiência necessária para combinar todos estes materiais. É exactamente isto que os nossos clientes pretendem em termos de qualidade." Existem certamente particularidades nos mercados. No Reino Unido, por exemplo, o painel de fibras de média densidade é especialmente procurado como material de suporte. Além disso, existe uma grande variedade de folheados, nos quais o carvalho ainda é uma tendência, mas as madeiras exóticas também são solicitadas. "Estamos também a experienciar uma elevada procura de folheados quimicamente pré-coloridos", afirma Radaschitz. Com tudo isto, a qualidade estende-se ao interior do mobiliário, que possui um acabamento, uma pintura ou um folheado de igual qualidade. Trata-se de um nível de qualidade que também está a ser implementado no mercado nacional em Viena. "Em breve, estaremos firmemente enraizados na Áustria há 100 anos. O fabrico no Reino Unido ou nos EUA nunca havia sido, como tal, uma opção", reconhece Radaschitz. "Especialmente porque os nossos campeões são os colaboradores, que possuem uma formação especializada." Trata-se, por exemplo, de uma formação em alternância, que não existiria no Reino Unido e nos EUA. "É possível ver e experienciar esta qualificação nos próprios produtos."

Um chamamento em Londres

Os principais clientes da carpintaria são os designers de interiores que, por exemplo, solicitam produtos provenientes de Londres. Após o projecto ter sido aqui preparado, é efectuado um cálculo básico em Riegersburg, de forma que seja possível apresentar uma oferta no mercado. "Temos uma equipa de gestores de projectos em Londres, assim como uma equipa CAD na proximidade do cliente. A parte técnica do projecto é elaborada por estas equipas até à aprovação do material e do plano", relata Radaschitz. De volta a Riegersburg, a produção do mobiliário é iniciada "para que este seja embalado após a respectiva conclusão e, novamente protegido por caixas de madeira, enviado para Londres por camião. Aqui, é colocado em armazenamento intermédio antes de ser finalmente instalado pela equipa de montagem nas instalações do cliente."
Uma particularidade do acabamento da carpintaria Radaschitz passa pelo facto de cada peça de mobiliário ser totalmente montada uma vez. Caso tudo encaixe devidamente, estas são novamente desmontadas e embaladas – à excepção das carcaças de pequenas dimensões. "Possuímos uma grande variedade de peças e carcaças de pequenas dimensões, pois todas se encontram embaladas", sublinha o proprietário.

Do pronto-a-vestir ao fato feito à medida

Até recentemente, o mobiliário em Riegersburg ainda era embalado manualmente com película e velo, assim como com caixas de cartão utilizadas como protecção de orlas. "No entanto, pretendíamos utilizar embalagens totalmente recicláveis. Pelos nossos clientes e por nós próprios." Manualmente, tal teria sido difícil, se não impossível. "Para evitar a ocorrência de danos, necessitaríamos sempre de velo. Caso contrário, o ar passaria entre o componente e a caixa de cartão, provocando o seu deslizamento", explica Radaschitz. A situação é diferente com uma máquina de cortar caixas de cartão, que permite cortar a embalagem de forma precisa para o respectivo componente ou carcaça. "Uma vez que agora nada desliza, foi possível deixar de utilizar o velo e obter um espaço mais limpo. Além disso, a utilização de embalagens totalmente recicláveis é um argumento de venda adicional." Existem motivos suficientes para aplicar o embalamento automático, mas para Radaschitz a motivação surgiu apenas da exportação: "Uma empresa que realize fornecimentos apenas a nível regional não necessita de uma máquina destas. No entanto, um fabricante de produtos personalizados com uma taxa de exportação sustentável não pode evitá-la."

Um padrão mais refinado

Ao seleccionar uma máquina de cortar caixas de cartão adequada, a empresa baseada em Riegersburg não teve outra escolha senão optar por uma PAQTEQ C-250 da HOMAG, cuja versão padrão já era capaz de satisfazer os requisitos da carpintaria. "Possuímos o equipamento de maiores dimensões, com uma configuração de oito lâminas rotativas, e obtemos assim o nível mais elevado de flexibilidade." As caixas de cartão são introduzidas continuamente através de um sistema de substituição de 1 compartimento que pode ser alimentado com diferentes formatos. "Neste momento, utilizamos larguras de 0,9, 1,40 e 1,50 m – no futuro, é provável que uma destas larguras seja estabelecida como referência principal." Embora a PAQTEQ, incluindo o comando, constitua um modelo padrão, foi necessário aplicar um sistema já utilizado por Radaschitz para o fornecimento de dados. Desde o início que deveria ser possível transferir e utilizar as várias informações disponíveis relativas aos processos e componentes na máquina. Para garantir que tal ocorria, a HOMAG associou o software ERP da carpintaria à saída padrão. "A ideia principal foi sempre esta: necessitamos de fatos feitos à medida tanto para peças individuais, como para peças de mobiliário completas. Isto acabou por ser implementado da melhor forma", diz o proprietário. Actualmente, os processos encontram-se ligados em rede de uma forma que permite que as embalagens possam ser controladas a partir da fase de preparação do trabalho. O código de barras atribuído no início do processo de produção define a respectiva embalagem de preferência. Na PAQTEQ, o registo de dados é então acedido a partir do sistema através do leitor de códigos de barras. Além do comprimento, da largura e da altura da embalagem específica do componente ou da carcaça, são também guardados tipos de caixas de cartão de referência, entre outros. "Para estas caixas de cartão de preferência, pretendíamos utilizar os dados já disponíveis", sublinha novamente Radaschitz. "Hoje, isto resulta tanto para peças individuais como para carcaças." Com base neste ponto de situação, Radaschitz consegue pensar em optimizações adicionais "nas quais os dados são fornecidos directamente para envio após a leitura".

Uma máquina que não será substituída

A PAQTEQ C-250 encontra-se em funcionamento com caixas de cartão precisas desde o início do ano. Este processo foi precedido por cursos de formação realizados pela HOMAG e por uma introdução à respectiva operação. Actualmente, a empresa concentra-se no trabalho do dia-a-dia em Riegersburg, onde os colaboradores já integraram a máquina de forma favorável; Radaschitz fala mesmo de entusiasmo: "Nenhuma outra máquina causou tanta euforia, em parte devido ao facto de ainda não se encontrar difundida no sector artesanal". Além disso, os colaboradores "adaptaram-se rapidamente à PAQTEQ" graças ao seu sistema de operação simples. O feedback positivo estende-se aos colaboradores em Londres, que consideram que as embalagens ecológicas são uma melhoria significativa. De acordo com o proprietário, é apenas uma questão de tempo até que o primeiro cliente reconheça este facto.
"Para nós, a PAQTEQ foi um investimento que revelou ser absolutamente correcto", resume Radaschitz. "Nos dias de hoje, embalamos de modo totalmente sustentável. Os produtos são protegidos de forma fiável. Quando chegam ao local de instalação, ainda apresentam um óptimo aspecto." Ao analisar a respectiva rentabilidade, Radaschitz ainda não sabe se é possível poupar no material de embalagem. Ou no tempo. Neste momento, ainda não existem números suficientes. Em simultâneo, os processos internos efectuados em torno do novo local de trabalho ainda necessitam de ser aperfeiçoados. "Os resultados que já conseguimos obter são absolutamente decisivos", diz Radaschitz. Assim, conclui com um piscar de olho: "Não queremos outra coisa". Como poderiam, com este chamamento em Londres.

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